Virgínia Leone Bicudo, a black woman from São Paulo born in 1910, was a very active character in the field of health education, social sciences, and psychoanalysis. Her master's dissertation, Study of Racial Attitudes of Blacks and Mulattos in São Paulo (1940), was the first work about race relations defended at a Brazilian university. Bicudo was also the first Black woman in Brazil who got a graduate degree, one of the first Black Professors, the founder of the first psychoanalytical center in Latin America, and the first non-medical psychoanalyst in Brazil and Latin America. Her research had an innovative character since it showed that there is color prejudice independent of class prejudice, contrary to what was believed at the time.
Excerpt from BARBOSA, & LEAL FERREIRA, A. A. (2020). Virginia Leone Bicudo: contributions to studies on race relations. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 72, 66–79. Online
Further reading:
CARDOSO DA SILVA, N. (2020). Virgínia Leone Bicudo and her perspective of the “outsider within,” in L. Perrier and L. Andrade, Crossing racial borders: the epistemic empowerment of the subaltern. Maryland: Rowman & Littlefield.
GOMES, J.D. (2013). Os segredos de Virgínia: estudos de atitudes raciais em São Paulo (1945-1955). Tese de Doutorado em Antropologia Social. PPGAS-USP, São Paulo. Online
MAIO, M. (2010). Health education, studies of racial attitudes in psychoanalysis and history of Virginia Leone Bicudo. Cadernos PAGU, 35, 309–355. Online
PIECZANSKI, A.; LISMAN-PIECZANSKI, N. (2015). Introduction to the Life and Work of Virgínia Leone Bicudo (1910–2003), in The Pioneers of Psychoanalysis in South America, 432–34. Routledge. Online
VAN DIJK, T. (2020). Antiracist Discourse in Brazil: From Abolition to Affirmative Action. Maryland: Rowman & Littlefield.
Main publications:
1945. Estudo de atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo. Tese. (Mestrado em Ciências), Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo, São Paulo.
1946. Função da Visitadora Psiquiátrica na Clínica de Orientação Infantil. Métodos de diagnóstico e tratamento psicossocial. In: MARCONDES, Durval (Org.). Noções Gerais de Higiene Mental da Criança. SP: Martins, pp.79-90.
1946. Papel do Lar na Higiene Mental das Crianças. In: MARCONDES, Durval (Org.). Noções Gerais de Higiene Mental da Criança. SP: Martins, pp.101-110.
1947. Atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo. Sociologia: revista didática e científica, vol. IX, n.3.
1948. Contribuição para a Historia do Desenvolvimento da Psicanálise em São Paulo. In: Arquivos de Neuropsiquiatria.
1949. Contribuição ao estudo das condições de trabalho e da personalidade de mestres de indústria em São Paulo. Sociologia: revista didática e científica, v.XI, n.2.
1955. Atitudes dos alunos dos grupos escolares em relação com a cor dos seus colegas. In: BASTIDE, R.; FERNANDES, F. (Orgs.) Relações raciais entre negros e brancos em São Paulo: ensaio sociológico sobre as origens, as manifestações e os efeitos do preconceito de cor no município de São Paulo. São Paulo: Anhembi, pp.227-310.
1989. Memória e Fatos. In: Revista IDE, 18.
1994. “Já fui chamada de Charlatã”. Entrevista a Claudio Tognolli, Folha de São Paulo, 5 nov., p.6.